Por vezes dou por mim a imaginar que do outro lado da janela deste meu quarto poderia estar uma rua bastante movimentada.
Uma rua repleta de pessoas a caminhar apressadamente pelos passeios dessas grandes avenidas, absortos nos seus estranhos pensamentos sem repararem em quem passa ao seu lado.
Poderia haver estradas com muito movimento e semáforos que condicionam o transito em qualquer dos sentidos.
Poderia haver magros e desleixados arrumadores que insistem em gesticular para quem quer estacionar como se estes não tivéssemos olhos na cara.
Poderia haver lojas e mais lojas que fazem sonhar com a atracão exercida pelos seus espaços publicitários, e buzinas que soam sem ninguém as pedir ou reclamar a sua falta.
Mas não.
Desta simples janela, do meu quarto, não observo nada disto.
Daqui observo apenas a serenidade de um sereno horizonte que se auto-suspendeu no tempo.
Mas no fundo eu,
Convivo bem com esta paisagem assim.
Uma rua repleta de pessoas a caminhar apressadamente pelos passeios dessas grandes avenidas, absortos nos seus estranhos pensamentos sem repararem em quem passa ao seu lado.
Poderia haver estradas com muito movimento e semáforos que condicionam o transito em qualquer dos sentidos.
Poderia haver magros e desleixados arrumadores que insistem em gesticular para quem quer estacionar como se estes não tivéssemos olhos na cara.
Poderia haver lojas e mais lojas que fazem sonhar com a atracão exercida pelos seus espaços publicitários, e buzinas que soam sem ninguém as pedir ou reclamar a sua falta.
Mas não.
Desta simples janela, do meu quarto, não observo nada disto.
Daqui observo apenas a serenidade de um sereno horizonte que se auto-suspendeu no tempo.
Mas no fundo eu,
Convivo bem com esta paisagem assim.
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