terça-feira, 9 de março de 2010

... " Boa noite! "...


Hoje corri para ti...
Mas tu não estavas.

Queria que tudo fosse como no primeiro,
No início de tudo...

Sinto na alma o frio desta negra noite de inverno...
Sinto-me desesperadamente só,
Eu e estas quatro paredes nuas.

Tal como combinado,
Vou colocar o que sobra da nossa existência em cima da mesa da sala,
E após suster as lágrimas e pensar que o nó na garganta não existe,
Fecharei a porta sem olhar para trás.

Podia contar-te o quanto ambiciono um beijo,

Um abraço que me aconchegue,

Uma palavra amiga...


Mas não hoje... estou cansado.
Sinto que vou sucumbir ao desejo,
A muito formulado deste meu corpo...
E dormir...

Boa noite!


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