domingo, 21 de agosto de 2011

.. " Simplesmente Porque Sim " ...




Simplesmente Porque sim...

Ainda dói...

Ainda custa olhar e ver que não estás, ainda custa tentar lembrar-me do dia exacto em que partiste, porque andava com a cabeça a mil a hora e não me quero lembrar...

Por mais esforço que faça não consigo esquecer a tua última mensagem, nem quando o telefone tocou e eras tu.., sim eu sei que eras tu… quem me telefonou três dias antes de partires.

Só me lembro que chovia...e imagino que querias estar comigo antes de mais uns longos meses de ausência…

Todos os dias tropeço em vários objectos que me ofereceste… objectos simples, banais, alguns puros utilitários, mas objectos repletos de historias só nossas… historias que teriam importância só para nós os dois.

Sempre que os miúdos faziam anos, ou numa qualquer época festiva era presenteado com uma palavra tua… uma palavra meiga, atenciosa e repleta de sentimento.

Hoje chove e lembrei-me de ti... não porque chova, mas sim por nunca te esqueço.

Falo tanta coisa contigo: será que me ouves?

Quero acreditar que sim porque do lugar onde acho que estás só podes mesmo ser tu que ainda me faz sonhar.

"Sozinho ou acompanhado quero que sejas feliz” sempre me fazias prometer isso. Sempre tentei e prometo que sempre tentarei… SER FELIZ.

Talvez porque hoje chove… hoje é chegado o momento...

PORQUE NÃO...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

... " É natural cometer erros " ...





É natural cometer erros,
Partir sem os ter compreendido é que torna inútil o sentido de uma vida.

As coisas que nos acontecem nunca são definitivas, gratuitas, cada encontro, cada pequeno acontecimento tem um significado, a compreensão de nós mesmos nasce da disponibilidade em aceitá-los, da capacidade de mudar de direcção em qualquer momento, de deixar a pele antiga.

Susanna Tamaro

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

... " Adelaide Benchimol Correia " ....





Travas-te o suspiro de caminhos acidentalmente submersos,
E de tudo aquilo que o ouvido difícilmente enxagua.

Riscas-te e rasgas-te todas as palavras a muito escritas,
Mesmo todas aquelas que se encontravam escondidas e amontoadas em recantos só meus.

Chegas-te com a felicidade que te caracterizava,
E com a essa tua doçura tangível e absoluta.

Do muito que me deste,
E do pouco que me pediste em troca,
Justo é que não te esqueça.

Um beijo de eterna saudade.
Descansa em paz.