quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

... " Quando um dia olhares através dos meus olhos " ...


Hoje dei por mim a ler alguns dos post que um dia escrevi...

Muitos deles foram escritos em momentos de grande solidão,

De verdadeira magoa,

De angustia...



Mas se em tempos existiam dúvidas sem fim...

Hoje sei que eu sou algo mais que essas palavras,

Que essas sentidas frases,

Ou ate, mesmo, mais do que uma fotografia poderia falar sobre mim...



Eu sou acima de tudo um ser de atitudes,

De sentimentos,

De sonhos,

E de ideais...

Um romântico,

Incurável...




Para mim,

Só assim faz, realmente, sentido estar vivo.




Se existem equipamentos que podem registar emoções

Como seja a surpresa,

As gargalhadas,

As lágrimas...



Já não existe nenhum que consiga descortinar aquilo que eu sinto,

Ou mesmo quem eu sou...



Porque isso,

Isso...

Essa tarefa...




Só tu conseguiras descortinar quando um dia olhares nos meus olhos

Ou melhor,

Quando um dia olhares através deles!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

" A Republica " segundo Platão.


No seu livro “A República”, Platão define o homem justo como aquele que é bom e sábio para consigo próprio e para os demais na vida em sociedade.

Com estas palavras, o filósofo grego defendia a ideia de que o bom cidadão é aquele que sabe qual é o seu lugar na sociedade, procurando o que é bom para si próprio, mas ao mesmo tempo, procede da maneira mais correta no âmbito da colectividade, fundamentando-se, para tanto, no conhecimento que tem sobre a sociedade.

Não basta buscar a satisfação de seu bem-estar individual: só é um bom cidadão aquele que se preocupa com o âmbito público da sua sociedade

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

... " As Vezes " ...



As vezes penso...

Que se desses a ti...

Uma oportunidade de ser feliz,

Tudo podería ser perfeito!

... " Sinto saudade " ...


Sinto saudade do tempo em que me era permitido viver...

Sem me preocupar com, absolutamente, mais nada...

Se não com a conjugação do presente desse verbo...

Viver!

Sinto saudades desse tempo mágico...

Sinto Saudade!

domingo, 3 de outubro de 2010

... " A procura da perfeição em mim " ...


Quem me conhece...

Sabe o quanto gosto de odores...

Do cheiro a terra molhada,

A relva acabada de cortar...

De viver, e se possível de forma intensa...

De passear na praia a noite...

De ouvir o mar...

De ler...

Ouvir musica ...

Ir ao cinema...

De namorar...

Com a vida aprendi que quando queremos algo de verdade....

Nada nos deve separe desse nosso ideal.

Isto porque o que existe é somente o peso do quanto teremos que nos dedicar...

E das coisas sobre as quais teremos que abrir mão.

A vida é feita de um caminho repleto opções...

Eu escolhi nunca desistir dos meus sonhos!!

sábado, 2 de outubro de 2010

... " O Nosso Destino " ...


"Mas o nosso destino foi escrito sob o som de uma banda qualquer (..)


E agora é só você que me faz cantar!"


Los Hermanos - " Bom dia "

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

... " Ou não " ...


A inquietação na pele ...


A espera que não cessa ...


A palavra que teima em faltar...


A sensação de ser um outro e nunca nós próprios ...


Tudo isso passa...,


Menos a certeza de que amanhã vamos querer...


Ver um novo nascer de sol...


Numa qualquer praia deserta...


Ou não?

..." O elemento afrodisiaco "...


Se a distancia pode oxigenar a relação, e entenda-se aqui por distancia não algo estritamente físico, mas de um momento intimista e necessário para o ser.

Já a falta de intimidade, e consequentemente de cumplicidade, faz com que muitas relações se percam.

O mistério é, sem duvida, o elemento afrodisíaco de uma relação.

... " Porque "...


Porque me ocorreu um dia querer-te?
Quando há muito estava escrito que nunca te poderia ter!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

" Os versos que te fiz "


Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Tem dolencia de veludo caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !

Mas, meu Amor, eu não te digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !

Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz.

"Os versos que te fiz" by Florbela Espanca

Michael Buble - Sway

Quando ritmos de marimba começam a tocar
Dance comigo, me faça balançar
Como um oceano preguiçoso que abraça a costa
Me segure firme, me balance mais


Como uma flor que dobra na brisa
Dobre comigo, balance com facilidade
Quando nós dançamos você tem um jeito comigo
Fique comigo, balance comigo


Outros dançarinos podem estar na pista
Querido, mas meus olhos só o verão
Só você tem aquela técnica mágica
Quando nós balançamos que eu fico fraca


Eu posso ouvir os sons de violinos
Muito antes de isso começar
Me faça vibrar como só você sabe
Me balance suavemente, me balance agora


Me balance, me leve
Me emocione, me segure
Me dobre, me alivie
Você tem um modo comigo


Balance comigo
Balance (balance)(Balance)


Outros dançarinos podem estar na pista
Querido, mas meus olhos só o verão
Só você tem aquela técnica mágica
Quando nós balançamos eu fico fraca
Eu fico fraca


Eu posso ouvir os sons de violinos
Muito antes de isso começar
Me faça vibrar como só você sabe
Me balance suavemente, me balance agora
Me faça vibrar como só você sabe
Me balance suavemente, me balance agora
Me faça vibrar como só você sabe
Me balance suavemente, me balance agora
Me balance
Me balance
Me balance agora

domingo, 15 de agosto de 2010

... " Afinal " ...





" Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.


Sentir tudo de todas as maneiras.


Sentir tudo excessivamente,


Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas


E toda a realidade é um excesso, uma violência,


Uma alucinação extraordinariamente nítida


Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,


O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas


Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.


Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,


Quanto mais personalidade eu tiver,


Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,


Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,


Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,


Estiver, sentir, viver, for,


Mais possuirei a existência total do universo,


Mais completo serei pelo espaço inteiro fora."


FERNANDO PESSOA




Araketu - "Amantes"

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

... " A palavra amor " ...


Surpreendes-me nessa busca pelo giz que desenha a luz no espelho do nosso quarto.


Cintilam as cordas de uma harpa, no desejo de despir o movimento escravo do tear que entrança a minha vida em ti.


Junto ao mar puxas-me para a areia aonde não respiro mas conserto a palavra difícil de escrever.


Numa espécie de desejo destruo a sombra da luz da candeia, que tu me devolves, sem sonhos queimados pela aflição da voz armadilhada no amparo de um beijo teu.


Depois rodeias-me, sempre a sorrir, com poemas sobre coisas de outras épocas, de um anteontem.


Nessa altura tento calar o silêncio, que reside na minha cabeça e fechar-me no cimo de uma emoção antiga.


Sabes...


A palavra amor, é algo que não se esgota.


Não é nova e quando alguém a chama, é porque querer uma resposta redonda e bordada numa pulsação completamente descontrolada.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

" Reinhold Niebhur "


" Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras." Reinhold Niebhur

quinta-feira, 29 de julho de 2010

... " Tu Existes " ...


Com um simples lápis de carvão,
Escrevo,
Descrevo-me de forma confusa,
Imensa e infinita.

Sei que não sei quem sou,
E no entanto guardo na gaveta da minha memória momentos nos quais sorri.

Na Vã esperança,
Aguardo a chegada do verão,
Onde espero colher os sonhos que plantei,
Olhando o céu através das folhas desta velha árvore de jardim.

Escuto-te ao longe,
Quase em segredo,
Para que o vento não te possa ouvir.

Debaixo deste céu estrelado,
Em noite quente de lua cheia,
Tu existes.

Existes,
Para me ensinar
Que eu sou filho do vento.

terça-feira, 27 de julho de 2010

... " No meu sonho "...


Fecho os olhos
E vejo, revejo, o teu corpo nu.

Tapo os ouvidos
E escuto o sussurrar da tua voz.

Retenho a respiração
E sinto o bater do teu coração.

Longe de ti sinto o odor do teu cabelo,
Degusto o sabor do teu corpo.

Sinto-te entrelaçada em mim
Desejo-te nesse agitado mar de sedução e erotismo.

Imagino-te perversa
Desejosa de sentires o calor do meu corpo.

Ouso desejar-te num prelúdio libidinoso.

Acordo,
Vertiginoso e inquieto ....

Onde estás?...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

... " Uma emoção brutal "...

"Una musica brutal" - by Gotan Project

Sabes…

Gostava de amar-te assim…

Com sentidos,

Com emoção,

Com paixão…

Faríamos amor de uma forma única,

Pessoal…

Intransmissível…

Inconcebível para os outros.

De uma forma só nossa…

Apaixonada…

Arrebatadora…

E no final ouvir-te-ia gritar de prazer…

Ahhhhhh...

E essa sensação prolongar-se-ia no tempo…

E o coração…

Esse órgão…

Que há muito deixou de ser só meu e teu…

Esse…

Manter-se-ia ali...

Palpitando...

Emoções…

Sensações sem fim…

Quero que tudo…

Seja assim…

Brutal.

"Diferente" - by Gotan Project

sexta-feira, 18 de junho de 2010

" Deixa o Mundo Girar "

" Quando queremos algo de verdade não há nada que nos separe do nosso ideal.
O que existe é o peso do quanto teremos que nos dedicar e das coisas que teremos que abrir mão.
A vida é feita de escolhas.
Eu escolhi nunca desistir dos meus sonhos!"

Excelente letra e musica...


segunda-feira, 14 de junho de 2010

..." A partida " ...

A história da minha vida não existe.

Isto não existe.

Nunca há um centro.

Não há um caminho, uma linha.

Existem vastos lugares onde se fazia crer que havia alguém, mas na realidade não havia ninguém.

Há a história de uma pequeníssima parte da minha juventude, escrita já a muito tempo..., que conta a travessia de um rio.

Hoje falo de algo semelhante. Se antes, falei dos períodos claros, daqueles mais iluminados. Agora falo dos períodos ocultos dessa mesma juventude, de certas opções que deram origem a certos factos, sobre certos sentimentos, sobre certos acontecimentos.

Comecei aqui a escrever, numa altura da vida, em que esta me impelia ao pudor.
Escrevi numa altura, em que para mim, as historias tinham um carácter muito pessoal...
Nessa época o vento parou e havida debaixo das árvores a luz sobrenatural que se segue à chuva.

Os pássaros gritavam com todas as forças, aguçavam o bico contra o ar frio, fazendo-o ressoar em todo o seu comprimento, de um modo quase ensurdecedor...As partidas. Eram sempre as mesmas partidas.

Eram sempre as mesmas partidas feitas pelo mar. A separação com a terra tinha-se feito sempre na dor e no desespero, mas isso nunca impediria os homens de partir.

Os descobridores, os homens com outro pensamento, ou aqueles que simplesmente buscavam outras paragens... partiram, mas essa partida, já há muito anunciada, nunca impediu as mulheres de os deixarem ir, elas que nunca iam, que fiavam a guardar a casa, os filhos, a raça, os bens, a razão de ser do regresso.

Durante séculos, os navios fizeram com que as viagens fossem mais lentas, também mais trágicas. A duração da viagem cobria o comprimento da distância de forma natural. Esperava-se, aquele vento, esperava-se uma aberta, o naufrágio anunciado, o sol, a morte...

Eu as vezes pergunto-me se alguma vez teria querido que as coisas se passassem assim... e nessa altura dentro de mim sinto que sim... A minha meiguice ficou inteira na dor da partida.

Não quero falar dessa dor, acho que no fundo nunca disse uma palavra sobre ela.

Às vezes a minha cara estremece, fecho os olhos e cerro os dentes. Mas calo-me sempre, e não me atrevo a falar sobre as imagens que vejo passar de fronte destes meus olhos fechados...

Rita Guerra

sexta-feira, 11 de junho de 2010

... " Devolva-me " - Adriana Calcanhoto




Rasguei as minhas cartas e


Não me procure mais


Assim será melhor, meu bem.


O retrato que eu te dei,


Se ainda o tens não sei,


Mas se tiver, devolva-me.


Deixe-me sózinho porque assim


Eu viverei em paz,


Quero que sejas bem feliz


Junto do seu novo rapaz.


Rasguei as minhas cartas e


Não me procure mais


Assim vai ser melhor, meu bem.


O retrato que eu te dei,


Se ainda o tens não sei,


Mas se tiver...


Devolva-me.


Devolva-me.


Devolva-me.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

... " Porque amanhã é dia do meu aniversário " ...









Amanhã é dia do meu aniversário

Talvez por isso gostaria de reencontrar todos os meus amigos

Quer fossem aqueles que passaram pela minha vida num simples segundo

Quer os outros que, de uma forma ou de outra, conseguiram se eternizar,

Na vida..., mas acima de tudo na amizade.


Amanhã é dia do meu aniversário

E talvez por isso hoje eu gostava de voltar a ser criança

Resgatar a inocência de experimentar tudo:

Das relações aos riscos...

Resgatar a coragem de fazer, dizer e viver tudo o que se tem vontade

Simplesmente por sentir vontade.


Amanhã é dia do meu aniversário

Se pudesse voltar no tempo para nascer novamente,

Eu sei que acabaria por fazer tudo de novo outra vez...


Amanhã é dia do meu aniversário

E talvez por isso amanhã gostaria de ter mais dois braços

Para assim poder abraçar-me

E dizer: " Vale a pena seres quem és ".

... " O Decote " ...


Se existe algo verdadeiramente fantásticos nesta vida, os decotes são uma delas.

Trata-se da possibilidade de vislumbramento, mais ou menos evidente, de uma parte do corpo, que beneficia de forma evidente o olhar do vislumbrador e o ego da vislumbrada.

Tenho que utilizar, aqui, o género no feminino, pois parece-me em bom rigor que tal atributo de indumentaria só se aplica a este sector...

Os decotes são verdadeiramente um mundo ao nível da forma, do tipo, da profundidade, da transparência e da volatilidade.

É o decote que define verdadeiramente o local para onde os olhares do interlocutor devem cair.

Sim..., disse bem, o local para onde os olhares do interlocutor....

Já que os decotes foram feitos para serem vistos, mirados, admirados e, alguns deles, até comentados.

Quem usa um decote quer tudo isto e conforme o seu grau de exigência estética, escolhe-o de acordo com diversos padrões.

É verdade que os gostos apreciativos da esculturalidade humana podem-se distribuir por outras partes do corpo, mas a ninguém passa despercebido o que, mais ou menos esclarecedoramente, espreita de dentro de um decote.

Os decotes são instigantes, prometem, escondem, tentam e se apresentam daquela forma que simplesmente prendem a atenção de um homem..., quando na realidade não são mais do que um simples cartão de visita, os verdadeiros cartões de visita da beleza de uma mulher.

O decote produz curiosidade e mistérios...

Deixa na cabeça do homem uma adorável dúvida sobre o que vai encontrar com o que puder ser mostrado.

E então este começa a imaginar....

Aí reside a graça...

Por fim ressoará na cabeça do interlocutor, hummm.... belo decote, Parabéns.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

" Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta "


Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta,
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Porque sequer atribuo eu
Beleza às coisas.


Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?


Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.


Que difícil ser próprio e não ser senão o visível!

Alberto Caeiro

... " Não fazer mais nada " ...




Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos,
Resta-nos um último recurso:
Não fazer mais nada.

Por isso,
Digo,
Quando não obtivermos o amor,
O afeto ou a ternura que havíamos solicitado,
Melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.

Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente,
Mas nunca por força de imposição.

Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;
Outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.

Os sentimentos são sempre uma surpresa.
Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido.

Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer.

Assim, repito,
Quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado,
Resta-nos um só caminho...

O de mais nada fazer.


Clarice Lispector

... " Um adeus Português " ...


Nesta curva tão terna e lancinante

que vai ser que já é o teu desaparecimento

digo-te adeuse como um adolescente

tropeço de ternura

por ti.

Alexandre O'Neill in "Um adeus português"

..." Amantes " ...

by Araketu

Hoje quero...

Simplesmente...

Ser teu amante!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

... " Há lágrimas " ...


Há momentos em que as lágrimas são o meu sorriso…
Há momentos em que as lágrimas são a minha dor…

São horas cheias de ti…
E outras vazias em mim…

Mas existe tu…
Procuro por mim em ti…

Há lágrimas que são tudo…
E há lágrimas que não são nada…

Para descrever os momentos contigo em mim…
Escritos com uma lágrima…

... " Há momentos " ...


Há momentos na vida em que sentimos tanto

a falta de alguém que o que mais queremos

é tirar esta pessoa de nossos sonhos

e abraçá-la.

Clarice Lispector

... " Nas margens do rio Piedra "...


"Ficarei sentado ao teu lado, enquanto tu estiveres diante deste rio.

E se fores dormir, dormirei em frente à tua casa.

E se tu viajares para longe, eu seguirei os teus passos.

Até que tu me digas: vai-te embora.

Então, irei.

Mas hei-de amar-te para o resto da minha vida.

Paulo Coelho in - "Nas Margens do Rio Piedra, Sentei-me e Chorei"

... " Conhecer-te " ...


"Conhecer-te foi a melhor coisa que alguma vez me sucedeu.
Já estou a sentir a tua falta,
mas, do fundo do coração, penso que estás sempre comigo.
Nos poucos dias que passei contigo, transformaste-te no meu sonho.
És um tesouro, uma dádiva, e quando voltarmos a estar juntos,
espero abraçar-te até os meus braços ficarem tão fracos que tenham de te soltar.

Pensar em ti, é, quantas vezes, a única coisa que me dá vontade de continuar....

"Nicholas Sparks" in "O sorriso das estrelas"

quinta-feira, 20 de maio de 2010

... "Adeus, não afastes os teus olhos dos meus"...





David Fonseca

... " Dor "...


"Agora há uma dor que pousa nas palavras."



in " Nenhum Nome Depois"

Maria do Rosário Pedreira

... " Tenho a certeza " ...


" Tenho a certeza de que pensas que eu não compreendo
o que estás a passar, mas compreendo.
Acontece que às vezes o nosso futuro é ditado por aquilo que somos,
e não por aquilo que queremos"

in "Diário da Nossa Paixão"

Nicholas Sparks

... " Esta manhã "...


Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele.
E o corpo doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.

No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta.

Nem mesmo à despedida foram os gestos contundentes:
tudo o que vem de ti é um poema.
Contudo, ao acordar, a solidão sulcara um vale nos cobertores
e o meu corpo era de novo um trilho abandonado na paisagem.

Sentei-me na cama
e repeti devagar o teu nome,
o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras,
a dor esgota as forças,
são frios os batentes nas portas da manhã.


Maria do Rosário Pedreira

... " Ilusão "...






Sei que me escapa qualquer coisa quando faço da minha noite dia.


Mas não me salvo...


É eterna a falta de sono, ou a vontade louca de não sonhar.


Não baixo os braços...


Não desisto...


Eventualmente um dia o sono vem e eu não mais acordo.


Há um grito no fundo, alto demais para se perceber...


Há uma cegueira qualquer que me ilude, constantemente, a visão...



quarta-feira, 19 de maio de 2010

... " Depois do prazer " ...





Tô fazendo amor com outra pessoa


Mas meu coração vai ser pra sempre teu


O que o corpo faz, a alma perdoa


Tanta solidão, quase me enlouqueceu



Vou falar que é amor


Vou jurar que é paixão


E dizer o que eu sinto


Com todo o carinho, pensando em você



Vou fazer o que for


E com toda a emoção


A verdade é que eu minto,


Que eu vivo sozinho, não sei te esquecer



E depois acabou, ilusão que eu criei


Emoção foi embora e a gente só pede pro tempo correr


Já não sei quem amou, que será que eu falei


Dá pra ver nessa hora que o amor só se mede depois do prazer



(Refrão)


Fica dentro do meu peito sempre uma saudade


Só pensando no teu jeito eu amo de verdade


E quando o desejo vem é teu nome que eu chamo


Posso até gostar de alguém, mas é você que eu amo



Vou falar que é amor


Vou jurar que é paixão


E dizer o que eu sinto


Com todo o carinho pensado em você



Vou fazer o que for


E com toda a emoção


A verdade é que eu minto


Que eu vivo sozinho, não sei te esquecer



E depois acabou, ilusão que eu criei


Emoção foi embora e a gente só pede pro tempo correrJ


á não sei quem amou, que será que eu falei


Dá pra ver nessa hora que o amor só se mede depois do prazer



(Refrão)


Fica dentro do meu peito sempre uma saudade


Só pensando no teu jeito eu amo de verdade


E quando o desejo vem é teu nome que eu chamo


(É teu nome que eu chamo)


Posso até gostar de alguém mas é você que eu amo


(Você que eu amo)



Fica dentro do meu peito sempre uma saudade


(saudade)


Só pensado no teu jeito eu amo de verdade


E quando o desejo vem é teu nome que eu chamo


(É teu nome que eu chamo)


Posso até gostar de alguém mas é você que eu amo


(Você que eu amo)



Fica dentro do meu peito sempre uma


Saudade... saudade...



Composição: Sergio Caetano / Chico Roque

... " Mulheres " ...


Já tive mulheres
De todas as cores
De várias idades
De muitos amores
Com umas até
Certo tempo fiquei
Prá outras apenas
Um pouco me dei...

Já tive mulheres
Do tipo atrevida
Do tipo acanhada
Do tipo vivida
Casada carente
Solteira feliz
Já tive donzela
E até meretriz...

Mulheres cabeça
E desequilibradas
Mulheres confusas
De guerra e de paz
Mas nenhuma delas
Me fez tão feliz
Como você me faz...

Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...

Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim...

Já tive mulheres
De todas as cores
De várias idades
De muitos amores
Com umas até
Certo tempo fiquei
Prá outras apenas
Um pouco me dei...

Já tive mulheres
Do tipo atrevida
Do tipo acanhada
Do tipo vivida
Casada carente
Solteira feliz
Já tive donzela
E até meretriz...

Mulheres cabeça
E desequilibradas
Mulheres confusas
De guerra e de paz
Mas nenhuma delas
Me fez tão feliz
Como você me faz...

Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...

Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim...

Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...

Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim...

Martinho da Vila

sábado, 8 de maio de 2010

... " Há sempre um dia " ... 4/5/2008


Naquele ultimo ano tudo foi muito complicado. Há muito que tínhamos deixado de ser aquele casal quase perfeito, com um casamento quase perfeito, na realidade só aos olhos dos outros algumas vezes fomos o casal perfeito.

Pouco a pouco fomos dando largos passos para o protótipo de casal cujo único idilio era sobreviver a cada final de dia, sem nos queimar no magma provocado pela reciprocidade do ódio que gentilmente mantínhamos um pelo outro. Desta forma eu tentava evitar que as feridas abertas e incuráveis nos afastassem para sempre.

Eu saia de casa e não queria voltar a entrar, não queria voltar a ouvir uma mentira para justificar a hora tardia a que ela chegava a casa, por mais repugnante e triste que isso me possa hoje parecer.

Certo dia a discussão foi tal, que após ter sido insultado durante mais de duas horas, eu quase cheguei a vias de facto. Depois de atingir a porta do quarto com um violento golpe de punho fechado, aproximei-me dela e com a minha mão esquerda agarrei-a pelo braço direito, enquanto levantava a minha direita, bem aberta e ainda quente do golpe anterior... mas nada aconteceu... fui impelido a não cometer aquela loucura por algo que ainda hoje não consigo explicar, mas que na realidade agarrou na minha mão e a fez permanecer imóvel, e suspensa no ar... não sei o que me passou pela cabeça.


Ambos nos olhamos nos olhos, sem saber qual seria o passo seguinte. Ao ver a minha frustração ela soltou, mais uma vez, toda a sua irá e tentou agredir-me, enquanto me insultava e provocava na tentativa de que eu perde-se a cabeça.


Eu não a queria magoar..., eu não me queria magoar... mas já era tarde de mais para isso.


Nesse dia eu sai porta fora, era meio da tarde de um domingo solarengo, era dia da mãe. mas se na rua fazia um calor agradável, dentro de mim chovia tanto que era quase impossível vislumbrar as marcas que separavam a minha vida daquela decisão.


Apanhei um táxi e pedi ao condutor que conduzisse sem destino até que eu lhe dissesse o contrário. Ele não fez qualquer pergunta, apenas engrenou a primeira velocidade e iniciou a marcha do veiculo pelas ruas, sem rumo, sem destino.


Tinha a alma completamente molhada, estava cansado, a decepção tinha-se apoderado do sangue que me corria nas veias. Sentia-me intoxicado pelo tipo de vida que levava. Cada dia me sentia um homem repugnante, nefasto, transviado. Na realidade não conhecia aquele animal, aquele ser que vivia dentro de mim, e nesse momento pensei... "Quero-te fora de mim...! " .


Estava tão revoltado que mandei o taxista parar o carro. Abri a porta rapidamente, e sem ter tempo para escolher o sitio adequado, vomitei violentamente para cima de um pára-choques de um carro ali estacionado.


Estava agora ali debruçado enquanto dentro de mim uma voz dizia que " por mais que o meu casamento se afundasse nesse oceano de incertezas, para as quais não havia salvação, ela não tinha o direito de te fazer o que sempre fez. "


O taxista não dizia uma palavra, mantinha o táxi parado ao meu lado. Nem sequer saiu do veiculo para saber se eu estava bem. Levantei-me e vi que estava-mos perto de um bar que era comentado por ser bem frequentado. Fechei a porta do táxi, paguei o que devia e caminhei pelo passeio, como se este fosse o único trilho que me pode-se levar a minha nova morada.


Atravessava as ruas sem olhar para nenhum dos lados, não ouvia o barulho dos meus passos, nem da cidade que me rodeava, apenas via os olhos dos meus filhos, fixados em mim, como se eu fosse um ser aberrante, na expectativa de que eu encontra-se uma solução e os leva-se comigo.


Nesse dia entendi que por vezes o mundo cai nas nossas costas sem o que possamos mais suster, esse mundo onde o amanhã nos obriga a sacrificar tudo o que ficou para trás, tudo o que foi bom, mas também tudo aquilo que há muito o deixou de ser.


Há sempre um dia em que a alma diz "BASTA!", há sempre um dia que acordamos fartos de viver o que ainda não vivemos, e acima de tudo queremos fugir do que já vivemos, fugir de nós, fugir de tudo e de todos...


Há sempre um dia...

... " Lembra-te sempre de mim " ...




Camané


Compositores: David Mourão Ferreira E José Mário Branco


Se alguém pedir a teu lado


Qua na música de um fado


A noite não tenha fim


-lembra-te logo de mim !


-lembra-te logo de mim


Se o passado


De repente


Mais presente


Que o presente


Te falar também assim


-lembra-te logo de mim!


-lembra-te logo de mim!


Se a chuva no teu telhado


Repetir o mesmo fado


E a noite não tiver fim


-lembra-te sempre de mim !


-lembra-te sempre de mim !


O dia não tem sentido


Quando estás longe de mim...


Se o dia não tem sentido


Que a noite não tenha fim!


Que a noite não tenha fim!


O dia não tem sentido


Quando estás longe de mim...


Se o dia não tem sentido


Qua a noite não tenha fim!


Se a chuva no teu telhado


Repetir o mesmo fado


E anoite não tiver fim


-lembra-te sempre de mim!


-lembra-te sempre de mim!


-lembra-te sempre de mim!


-lembra-te sempre de mim

sexta-feira, 7 de maio de 2010

... " Hold me "...




Hold me when I'm here...
love me when I'm gone!

... " Adeus - (as palavras estão gastas)" ...


Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto,
antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.


Eugénio de Andrade (José Fontinhas)
Este inspirado poeta português,
nasceu na Póvoa de Atalaia, concelho do Fundão, a 19 de Janeiro de 1923

... " O menino da sua Mãe " ... - Fernado Pessoa.


No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado-
Duas, de lado a lado-,
Jaz morto, e arrefece.

Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.

Tão jovem!
Que jovem era!
(agora que idade tem?)
Filho unico, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino de sua mãe.»

Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe.
Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.

De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço… deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.

Lá longe, em casa, há a prece:
“Que volte cedo, e bem!”
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto e apodrece
O menino da sua mãe

Fernando Pessoa

... " Porque tu és o meu sonho "...








Sonhei contigo.
Já não me lembrava o que representava um sonho,
Já que os pesadelos
E as insónias eram a muito uma constante para mim.

Quebraste a nebulosa rotina das minhas noites naquele sofá.
A tua beleza surpreendeu a escuridão que atormenta o meu sono.
As trevas se intimidaram diante do brilho de teu sorriso.
Provei da tranquilidade ao ouvir a tua voz.

Eras tão real...

Podia sentir o teu cheiro e provar o teu beijo.
Podia tocar o teu rosto e acariciar os teus cabelos.
O meu vazio, de então, foi preenchido.

A minha alma acalmou-se com a tua presença na minha mente.
Desejei que essa noite fosse infinita.

Quem precisa do dia quando tem a ti como sonho?
Desejei dormir pela eternidade,
Já que esse meu coma seria um renascer.

Pobre de mim....

O meu corpo despertou sem que percebesse.
A luz do sol que é fora sempre um motivo de lamento,
Transformou-se em bênção.

A manhã trouxe-te a ti,
O meu sonho...

Estavas bela,
Linda,
Sedutora,
Iluminada!

Cruzei-me com o teu olhar.
E...
Naquele momento foste só minha.
Eras minha...

Dei-te um simples, e sentido
Bom dia,
Querendo agradecer...

Depois sorri,
Na vã tentativa de conter toda alegria que me tomava o corpo.

Abracei-te
E constatei a necessidade de entregar-te o meu coração.

Ele já é teu...
E tu és o meu sonho real.

... " A Palavra " ...


"A palavra foi dada ao homem para explicar os seus pensamentos,
E assim como os pensamentos são os retratos das coisas,
Da mesma forma as nossas palavras são retratos dos nossos pensamentos."

Jean Molière

..." Na Luz a Prumo " ...


Se as mãos pudessem (as tuas,
as minhas) rasgar o nevoeiro,
entrar na luz a prumo.
Se a voz viesse.
Não uma qualquer:a tua,
e na manhã voasse.
E de júbilo cantasse.
Com as tuas mãos,
e as minhas,
pudesse entrar no azul,
qualquer azul: o do mar,
o do céu,
o da rasteirinha cançãode água corrente.
E com elas subisse.
(A ave, as mãos, a voz.)
E fossem chama.
Quase.

in Os sulcos da sede,
Eugénio de Andrade.

... " Como Tu ... "


Assim é a vida,
pedra,
como tu. Como tu,
pedra pequena;
como tu,
pedra leve;
como tu,
canto que rodas
nas calçadas
e nas veredas;
como tu,
calhau humilde dos caminhos;
como tu,
que em dias de tormenta
te afundas
no lodaçal da terra
e depois
feres lume
sob os cascos
e os rodados;
como tu, que não serviste
para seres pedra
de um palácio de bolsa,
nem pedra de um tribunal,
nem pedra de um solar,
nem pedra de uma igreja;
como tu,
pedra aventureira;
como tu,
que talvez sirvas
só para uma funda,
pedra pequena
e
leve...


in Mesa de Amigos
León Felipe (1884-1968)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

... " Eu e tu " ...


Sempre que me olho ao espelho,
Interrogo-me no que me terá levado a criar esta imagem que tenho de mim.

Aquilo que vejo diariamente,
Através do reflexo do corpo que está aqui deste lado e
O outro que esta, neste preciso instante, diante dos meus olhos.

Revejo o meu tempo de criança,
Quando o sorriso se revelava fácil mesmo que sem razão aparente,
Observo o brilho das lágrimas que reluzem e que fazem sobressair o esverdeado dos meus olhos que o castanho teima em esconder.

Revejo as vitórias que me fizeram sentir seguro de mim,
Lembro-me dos elogios que um dia eu manifestei a mim próprio,
E que me fizeram sentir especial.

Revejo as poses insistentes frentes ao espelho,
Quando ainda adolescente decidia o que vestir
E que me faziam crer,
Hoje vais arrasar!

E depois saltava uma gargalhada estridente...

E assim ficávamos...
Eu e tu...
Eu... e,
Tu que te escondes do outro lado do espelho.



Wonderful Arabic Chill Out Music

... " Se o amor " ...


"Se o amor nasce no coração...
Para onde vai ele quando morre?...
Desfaz-se-á em lágrimas nos olhos
Ou voltará ele ao lugar onde nasceu"

(autor desconhecido)



Il Divo - The Power Of Love

... " Deixa-me " ....


Libertaste-me...
De todos os sentidos,
De tudo aquilo que me podia fazer regredir no tempo,
No espaço,
Na dor.

Se...
Não me prendes-te a um lugar,
Não me obrigaste a ter que ficar,
Não me fizeste engolir as palavras vãs que o tempo levou,

Então...
Não queiras que eu pare no espaço.,
Não queiras que eu não te lembre,
Não queiras que eu não te deseje,
Não queiras que eu não chame pelo teu nome.


Já que...
Um dia tu avançaste,
Deixa-me, hoje, poder avançar eu também...


Il Divo - Adagio.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

... " Heroes & Saints " ...


Turn the lights down
Rest your case
Leave me lonely, sugar
This honeymoon is alright
State your rights lightly
Leave your wicked minds outside
Time has come, to rest these tired eyes
Forever on, these sacred given vows will sit around by me
They're stronger than anything, than anything


Night is allright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints, better stand by our side now
By our side


Reason says -Please don't break,
Fortune is the way it swings
Surely we'll get by.
Treason lives, and whenever
I preach
Deep within, these promises fade.
For lullaby song on these nights of ours
Place our bets in here
To be stronger than anything
Than anything


Night is allright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints, better stand by our side now


Night is allright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints stand by our side now


Night is allright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints stand by our side now


On these lonely nights of ours




Composição: Nicolaj Grandjean

... " I look To You " ...




Ao me deitar

O céu me ouve agora

Estou perdida sem uma causa

Depois de me dar por inteira


As tempestades de

Inverno vieram

E escureceram meu sol

Depois de tudo que passei


A quem posso me voltar?

Eu olho para você

Eu olho para você

Depois que toda a minha força se foi


Em você posso ser forte

Eu olho para você

Eu olho para você

E quando as melodias se foram


Em você ouço uma canção, eu olho você

Depois que perco a minha respiração

Não há mais porque lutar

Não há mais pensamentos de se reerguer


Procurando por aquela porta aberta

E cada caminho que tomei

Levou-me ao desgosto

E não sei se irei fazer


Nada a fazer senão levantar a minha cabeça

Eu olho para você

Eu olho para você

Depois que toda a minha força se foi


Em você posso ser forte

Eu olho para você

Eu olho para você

E quando as melodias se foram

Em você ouço uma canção

Eu olho para você


(Ponte)

O meu amor foi todo destruído (oh Senhor)

As minhas paredes caíram sobre mim

Caindo sobre mim (a chuva está caindo)


A chuva está caindo

A derrota está chamando (me liberte)

Preciso de você para me libertar

Leve-me para longe da batalha

Preciso de você para brilhar sobre mim


(Coro)

Eu olho para você

Eu olho para você

Depois que toda a minha força se foi

Em você posso ser forte


Eu olho para você

Eu olho para você

E quando as melodias se foram

Em você ouço uma canção

Eu olho para você


Eu olho para você

Eu olho para você...










Whitney Houston

As I lay me down

Heaven hear me now

I'm lost without a cause

After giving it my all


Winter storms have come

And darkened my sun

After all that I've been through

Who on earth can I turn to?


(Chorus)

I look to you

I look to you

After all my strength is gone

In you I can be strong


I look to you

I look to you

And when melodies are gone

In you I hear a song I

look to you


(Verse 2)

After I lose my breath

There's no more fighting left

Thinking to rise no more

Searching for that open door


And every road that

I've takenLed to my regret

And I don't know if

I'm gonna make it

Nothing to do but lift my head


(Chorus)

I look to you

I look to you

After all my strength is gone

In you I can be strong
I look to you

I look to you

And when melodies are gone

In you I hear a song

I look to you


(Bridge)

My love is all broken (oh Lord)

My walls have come (coming down on me)

tumbling down on me (All the rain is falling)


The rain is falling

Defeat is calling (set me free)

I need you to set me free

Take me far away from the battle

I need you to shine on me


(Chorus)

I look to you

I look to you

After all my strength is gone

In you I can be strong


I look to you

I look to you

And when melodies are gone

In you I hear a song

I look to you


I look to you

I look to you...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

... " Denim "


Andava eu a remexer no velho baú,


Quando me cruzei com algo...


Que por certo poucos já se recordam...


Naquela altura dizia-se ...


... "Para o homem que sabe, sempre, o que quer" ...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

" Fazer o Que Ainda Não Foi Feito "


Sei que me vês
Quando os teus olhos me ignoram
Quando por dentro eu sei que choram
Sabes de mim
Eu sou aquele que se esconde
Sabe de ti, sem saber onde
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Trago-te em mim
Mesmo que chova no verão
Queres dizer sim, mas dizes não
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

E eu sei que dói
Sei como foi andares tão só por essa rua
As vozes que te chamam e tu na tua
Esse teu corpo é o teu porto, é o teu jeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

Sabes quem sou, para onde vou
A vida é curva, não uma linha
As portas que se fecham e eu na minha
A tua sombra é o lugar onde me deito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito
Tu és inteira e eu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito

E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais

Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais

Pedro Abrunhosa

novo single disponível em http://www.abrunhosa.com/