Não obstante já estarmos no Outono, a tarde apresenta-se como uma verdadeira tarde primaveril.
Eu, atravesso a praça D. Scala, e reparo no esplêndido Teatro de opera alla Scala, dirijo-me para nordeste, ao longo da margem esquerda, passando pela surreal Casa degli Omeneri.
Depois viro a esquerda na Via Morone junto ao palácio Palazzo Belgioioso, do século VIII, viro novamente a direita e entro na Via Manzoni e deparo-me com o grande hotel et de Milan, aonde Giuseppe Verdi morreu em 1901.
De seguida viro para Montenapoleone, e reparo numa quantidade imensurável de gente, mas ao longe oiço os acordes musicais de uma qualquer peça, deixo-me ir em busca desse som que me preenche o imaginário..., a minha esquerda mulheres, de varias classes sociais, retêm-se nas montras de lojas como Versage, Gucci e Prada, mas eu não paro, sinto-me como que fascinado por aquele som, por aquele apelo....
Viro, novamente, a esquerda e dirijo-me ate à Villa della Spica, passo pela loja chique Dolce & Gabbana, viro a direita e estou de fronte de uma loja de musica, detenho-me na sua montra.
Do seu interior sobressai um som que nos impregna, ao qual numa simbiose perfeita se associa uma voz..., de repente alguém diz... "é il grande Ennio Morricone e accompagnata da una grande cantante lirica Italiana..."
Não me contenho e respondo: -"...Sì, è in realtà un grande cantante, è chiamato Dulce Pontes, ma è Portuguesa...", ... incrédulo o homem olha para mim, e ali ficamos ambos a absorver aquele som, aquela voz, ... e eu senti-me em casa.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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