Durante anos procurei uma saída para a inquietação.
Por varias vezes vi portas.
Ganhava coragem.
Abrias.
Dava um passo em frente.
Olhava a minha volta,
intimidava-me,
voltava atrás,
fechando-a novamente,
e regressava ao meu desassossego.
A coragem, essa,
fora sempre de pouca duração.
O desalento voltava, bem como a dissolução.
E ali ficava eu,
Puxava de um banco,
E sentava-me, horas a fio,
A olhar aquela porta.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
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4 comentários:
Caro Carlos,
De novo uma combinação muito conseguida!!!!
As palavras são reflexo do sentir...por isso as pomos em vários suportes, para as entranhar ou para serem levadas pela brisa!!!
UM BOA NOITE!!!
Não te limites a olhar. Ousa transpor a porta e tira a alma do desasossego.
Está uma noite lindíssima.
*
Como diz a Marta, a noite está bonita neste ainda Verão de São Martinho. Mas não é fácil sair para o frio. Para o escuro. Antes, é preciso deixar que o sol nos invada a alma e ilumine os nossos passos.
Abc
LINDO!
Mas, há que nos deixarmos iluminar. Está em nós o poder de mudar TUDO!
Abraço
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