Algo está para acontecer, coisa diferente, talvez quem sabe, algo que me arranque a pouca força que ainda tenho nas pernas e me mande ao chão.
Que me derrube com a mesma delicadeza de uma rajada de vento ciclónico.
Se calhar, coisa boa, será? Algo tão forte que me atinja como um raio em noite de tempestade. Coisa má, é possível? Hoje chegou a chuva, mas os meus joelhos emitiram o alerta há mais de uma semana.
Vai acontecer algo em mim...
Dentro da ruína em que a minha vida se encontra sorrio. E isto foi depois de uma conversa ao telefone... que me fez ganhar mais dois fios prateados na já pouco cabeleira castanha que possuo.
Eu acabei a chamada, suspirei, e disse para as paredes... "isto tira-me anos de vida..., acabaram de me nascer mais dois cabelos brancos, senti-o mal poisei o telefone, ... eu não acredito que me acabaram de crescer mais dois cabelos brancos! Porra!!"...
Se ao que sei existem cães que cheiram doenças, segundo li algures na imprensa de sábado, há até moluscos que detectam cancro, e uns peixes de aquário, os Plecostomus, que comem a psoríase da pele de crianças,... eu sinto que envelheço, mais um bocadinho, cada dia que passa e a minha vida mantém-se neste eterno impasse...
Após mais um mergulho, mental, na piscina cá de casa, e com a roupa arrumada por ordem cromática, no roupeiro a que ternamente decidi chamar de closet, e as cordas do estendal divididas, coisa de obsessão profunda, uma para o rapazes, onde só entram as tee-shirts e as calças, uma para a Sofia, onde só entram roupas em miniatura, outra para mim mesmo, a terceira, depois das deles, onde entra pouca coisa porque esta máquina só tinha duas camisas minhas, e a quarta e ultima para as cuecas...
Enquanto lá fora o vento anuncia mais uma noite de chuva intensa, aqui dentro eu.., fico definitivamente convicto, que algo está para acontecer...
Sabes, penso em voz alta enquanto caminho para o quarto, vou-me deitar pois seja o que estiver para acontecer... que venha... que eu cá estarei a espera!
Que me derrube com a mesma delicadeza de uma rajada de vento ciclónico.
Se calhar, coisa boa, será? Algo tão forte que me atinja como um raio em noite de tempestade. Coisa má, é possível? Hoje chegou a chuva, mas os meus joelhos emitiram o alerta há mais de uma semana.
Vai acontecer algo em mim...
Dentro da ruína em que a minha vida se encontra sorrio. E isto foi depois de uma conversa ao telefone... que me fez ganhar mais dois fios prateados na já pouco cabeleira castanha que possuo.
Eu acabei a chamada, suspirei, e disse para as paredes... "isto tira-me anos de vida..., acabaram de me nascer mais dois cabelos brancos, senti-o mal poisei o telefone, ... eu não acredito que me acabaram de crescer mais dois cabelos brancos! Porra!!"...
Se ao que sei existem cães que cheiram doenças, segundo li algures na imprensa de sábado, há até moluscos que detectam cancro, e uns peixes de aquário, os Plecostomus, que comem a psoríase da pele de crianças,... eu sinto que envelheço, mais um bocadinho, cada dia que passa e a minha vida mantém-se neste eterno impasse...
Após mais um mergulho, mental, na piscina cá de casa, e com a roupa arrumada por ordem cromática, no roupeiro a que ternamente decidi chamar de closet, e as cordas do estendal divididas, coisa de obsessão profunda, uma para o rapazes, onde só entram as tee-shirts e as calças, uma para a Sofia, onde só entram roupas em miniatura, outra para mim mesmo, a terceira, depois das deles, onde entra pouca coisa porque esta máquina só tinha duas camisas minhas, e a quarta e ultima para as cuecas...
Enquanto lá fora o vento anuncia mais uma noite de chuva intensa, aqui dentro eu.., fico definitivamente convicto, que algo está para acontecer...
Sabes, penso em voz alta enquanto caminho para o quarto, vou-me deitar pois seja o que estiver para acontecer... que venha... que eu cá estarei a espera!
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