A minha sede de viver aquilo que ainda não vivi está prestes a terminar.
Estou a chegar a esse ponto.
Não que em algum momento eu tenha imposto uma meta a mim próprio.
Não que em algum momento eu tenha imposto uma meta a mim próprio.
Mas,
Se com a mesma convicção dei inicio a esta viagem, sinto agora que estou a chegar ao grande porto.
Se com a mesma convicção dei inicio a esta viagem, sinto agora que estou a chegar ao grande porto.
Sei que nunca irei entender o que se passou.
Penso por vezes em tudo o que percorri,
da única maneira que o soube fazer,
e as conclusões a que cheguei,
ou se alguma vez as conhecerei…
Esta viagem iniciou-se da forma tão repentina como agora esta prestes a terminar.
Aquele pensamento de querer experimentar,
Aquele pensamento de querer experimentar,
mais e mais,
vai-se agora dissipando pouco a pouco,
como qualquer nuvem se dissipa num mágico dia de sol de verão.
Tento encontrar o lado positivo desta viagem.
Não sei se o encontrarei…
Mas tão pouco importa!
Mas tão pouco importa!
Agora só aguardo que chegue a paz,
principalmente aquela que mais me conforta “a paz do espírito”.
Quero voltar a dormir…, a ter uma adorável noite de sono.
Mas se em algum momento senti que estava a chegar a um porto seguro,
a verdade é que sempre soube que por vezes existem vagas de tal maneira alterosas,
que nem mesmo uma nossa pegadas por mais impressa que seja na parte mais superior de qualquer praia,
lhes consegue escapar.
Por vezes fiquei sem norte,
Por vezes fiquei sem norte,
e sem vontade de adivinhar qualquer direcção,
e por isso perdi tantas coisas em que noutra altura teria dado tanto valor.
Quantas oportunidades perdidas,
quanta percepções erradas ou falsas,
quantas atitudes tomadas ao contrário,
quantas…
Mesmo nesta minha “arrecadação” aonde se vão aglomerando pertences dispersos e poeirentos. Volta e meia,
é necessário abrir as janelas e arejar!.
Ou então resta-me esperar que a onda seguinte,
deste vasto oceano que nos banha,
seja mais melindrosa e desta forma me dê tempo para respirar…
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