Sabes,
Por vezes tento fazer versos, mesmo não sendo poeta.
E assim a vida segue, dia após dia.
Já que nesta vida,
podemos ser sonho,
saudade e até lamuria.
Acredito que tenho alma de poeta,
embora nunca o tenha conseguido ser.
Hoje sei que posso ser cristalino como a água de um lago.
Mas também posso ser só sentimento,
às vezes sou só razão, e quantas vezes reflexão.
Mas sou acima de tudo a água de um rio com sabor a mar.
Sou aquele sol nocturno que aquece está noite.
Sou a presença ausente.
Sou o choro e o medo.
Sou a lava de um vulcão que não está dormente,
mas que jamais se esquece.
Mas se um dia já fui paixão,
tentação,
prazer e desejo.
Hoje sou o lenço humedecido.
Sou o choro retido.
Sou a alegria incontida.
Sou o que sou.
Sou o que tu vês nestas simples palavras.
Sou uma vida,
Sou uma realidade,
Sou o teu imaginário,
Sou aquele desejo inconformado de prazer,
Sou uma sensação santa e profana
Sou o que tu quiseres,
Mas sou eu...
O teu amigo,
o teu companheiro.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
O que eu quero é que sejas isso mesmo, o que tu já és - tudo!
Enviar um comentário