Um dia.
Um dia conto-te um segredo mas preciso do teu silêncio em troca, apenas para que me possas ouvir só a mim.
Um dia conto-te um segredo se te aproximares um pouco mais e te sentares perto de mim, bem juntinho a mim.
Um dia conto-te um segredo desde que não me faças perguntas depois, que não questiones o meu sentir.
Um dia conto-te um segredo se não prometeres guardá-lo, escondido, bem no fundo de ti.
Um dia conto-te um segredo que talvez te roube uma lágrima, um sorriso, ou um simples afago de mão no meu rosto.
Um dia conto-te um segredo se tu optares por não me contares os teus segredos.
Um dia conto-te um segredo mas depois não queiras explicações sobre o mesmo, não me peças para te dizer o porque das coisas nem censures qualquer dos meus actos.
Um dia conto-te um segredo com as minhas mãos pois não sei se conheço as palavras certas, ou se saberei dizê-las.
Um dia conto-te um segredo, o meu mais puro e intimo segredo, desde que depois não te recuses a partir de junto de mim.
Um dia conto-te um segredo, e depois dir-te-ei que já fui o adolescente mais rico, o homem mais feliz deste nosso mundo.
Um dia conto-te um segredo, e nesse dia tua saberás que eu acreditei, que nesse dia achei que valia a pena.
Um dia conto-te um segredo, e dirte-ei que eu não tive medo, que eu não tenho medo...
Um dia conto-te um segredo...
1 comentário:
Que segredo é esse que me vais contar... ao som da chuva...
ao som do rádio...
ou talvez ao som de ...? Que segredo é esse?
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