Hoje abrirei a porta
Pela qual vou sair
Certo que já mais voltarei
Pela qual vou sair
Certo que já mais voltarei
Não voltarei a ser o homem que um dia fui
Não voltarei a ser teu
Não voltaremos a ser nós.
Hoje passarei a ser
Só e só eu
Nunca mais haverá nós
Nunca mais ouviras no teu ouvido
Não voltarei a ser teu
Não voltaremos a ser nós.
Hoje passarei a ser
Só e só eu
Nunca mais haverá nós
Nunca mais ouviras no teu ouvido
O meu sussurrar, a minha respiração,
Nunca mais serei eu
Será outro por certo,
Mas não eu!
Hoje voltarei a ser o homem que um dia fui
Alguém
Que à muito tempo estava adormecido dentro de mim
E a quem, e por ti, nunca mais quis voltar
Esse alguém que um dia foi amado e desejado
Alguém a quem um dia optei por virar as costas
E hoje
Hoje, corro ao seu encontro,
Pois hoje abrirei a porta para não mais voltar.
Hoje enterro o homem terno
Romântico e dedicado que te fui
Para dar lugar aquele outro que um dia não quis mais voltar a ser!
Adeus!
Nunca mais serei eu
Será outro por certo,
Mas não eu!
Hoje voltarei a ser o homem que um dia fui
Alguém
Que à muito tempo estava adormecido dentro de mim
E a quem, e por ti, nunca mais quis voltar
Esse alguém que um dia foi amado e desejado
Alguém a quem um dia optei por virar as costas
E hoje
Hoje, corro ao seu encontro,
Pois hoje abrirei a porta para não mais voltar.
Hoje enterro o homem terno
Romântico e dedicado que te fui
Para dar lugar aquele outro que um dia não quis mais voltar a ser!
Adeus!
Vitas - "mama"
3 comentários:
Não sei se é um grito de alma ou um poema lindo e inspirado.
Mas é seguramente uma forma de reviver, de ressuscitar e de continuar.
Ninguém pode levar-nos para sempre.
Em última análise, porque quem o faz, não merece o nosso amor.
Gostei muito de tudo: do que escreveu, da música e da imagem da porta.
Esa porta é sempre uma Saída.
Um abraço
tanta dôr...como doi ler estas tuas palavras. mas deixa isso com o passado também e renasce um novo homem. sofialisboa
Após qualquer experiência grande ou pequena, nunca o ser humano volta a ser o mesmo. Daí estarmos em constante mutabilidade. E ainda bem!
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