... " Numa certa madrugada... numa outra vida qualquer " ...

http://www.youtube.com/watch?v=P71K7aokkqk&feature=related

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Nessa madrugada acordei com um raio de sol iluminando o meu rosto.

Olhei para o lado e ali estavas tu, serena, de olhos fechados, enquanto os teus lábios esboçavam um singelo sorriso.

Esta seria, definitivamente, a nossa primeira noite juntos, enquanto casal, enquanto amantes.

Nessa noite tinha descoberto, sentido e amado como já há muito tempo não o sentia, como há muito tempo não o fazia.

Fintei a tua expressão horas a fio até adormecer novamente.

Quando acordei deparei-me com o teu olhar profundo. Sorriste e num instante beijaste-me e acariciaste-me o rosto num gesto de plena felicidade e carinho.

E fazendo uso, somente, desse teu meigo olhar disseste-me: - Obrigado por saberes o que sinto por ti!

Talvez por medo ou receio, optei por nada te dizer, mas antes que os teus olhos pudessem terminar a frase beijei-te como se o mundo acabasse naquele momento, com uma sofreguidão que a muito me fazia falta.

E nesse instante entreguei-te o meu corpo para que pudesses fazer uso dele. Não eram necessárias mais palavras pois o teu simples toque, o olhar, o leve sussurrar nos ouvidos diziam tudo.

Sentaste-te em cima de mim, quente e húmida, enquanto os teus mamilos eriçavam-se de excitação. Os nossos corpos transpirados… a surpresa do prazer… era tudo tão mágico, quente e suave que demos inicio a um lento e doce vaivém…

O ritmo aumentou e eu debatia-me cada vez mais, mas sem notar comecei a levitar lentamente sobre a cama.

O teu sorriso doce, e os teus olhos semi-serrados mostravam-me o prazer do qual eu era autor, enquanto nos amávamos e nos torturávamos de prazer.
Cada investida requeria mais…

O Clímax estava cada vez mais perto e cada vez mais intenso…

Subitamente escutei dizeres-me – “mais devagar”, mas era tarde de mais…

Nessa última investida senti o teu orgasmo, e enquanto ele me preenchia, tu gritavas de prazer –“sentes?”.

O teu grito deu lugar ao riso.

Sorriamos de felicidade enquanto nos beijávamos em zonas proibidas pela razão, mas permitidas pela excitação que nos assolava.

Gradualmente os nossos corpos desceram à cama enquanto o lençol teimava em não nos querer tapar…

Mas lá fora despontava no horizonte os primeiros raios da madrugada…

Era o inicio de uma nova vida…


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