Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos,
Resta-nos um último recurso:
Não fazer mais nada.
Por isso,
Digo,
Quando não obtivermos o amor,
O afeto ou a ternura que havíamos solicitado,
Melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.
Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente,
Mas nunca por força de imposição.
Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;
Outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
Os sentimentos são sempre uma surpresa.
Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido.
Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer.
Assim, repito,
Quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado,
Resta-nos um só caminho...
O de mais nada fazer.
Clarice Lispector
Resta-nos um último recurso:
Não fazer mais nada.
Por isso,
Digo,
Quando não obtivermos o amor,
O afeto ou a ternura que havíamos solicitado,
Melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.
Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente,
Mas nunca por força de imposição.
Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;
Outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
Os sentimentos são sempre uma surpresa.
Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido.
Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer.
Assim, repito,
Quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado,
Resta-nos um só caminho...
O de mais nada fazer.
Clarice Lispector
Sem comentários:
Enviar um comentário