Ontem...,
Estendi a minha mão na tentativa de alcançar o outro lado da rua.
Ao fim da tarde...,
Optei por atravessar com o sinal vermelho,
Corri...
Fugi!
A musica não parou,
No rádio alguém insistiu em tocar,
de uma forma exaustiva,
Os meus eternos receios,
Os meus medos...
Levei a mão ao rosto,
Talvez na vã esperança de guardar uma ultima...
Lágrima...
Sentida.
Esperança inútil...!
Percorri as artérias chuvosas daquela cidade,
Que à muito já não era minha...
Quando aquela estranha angustia,
Brindava os meus dias,
Dizia-lhe...,
Amanhã escolherei o destino fatal!
Já que por certo,
Existem momentos,
Em que conseguimos viver uma vida plena de sentido(s)...
Estendi a minha mão na tentativa de alcançar o outro lado da rua.
Ao fim da tarde...,
Optei por atravessar com o sinal vermelho,
Corri...
Fugi!
A musica não parou,
No rádio alguém insistiu em tocar,
de uma forma exaustiva,
Os meus eternos receios,
Os meus medos...
Levei a mão ao rosto,
Talvez na vã esperança de guardar uma ultima...
Lágrima...
Sentida.
Esperança inútil...!
Percorri as artérias chuvosas daquela cidade,
Que à muito já não era minha...
Quando aquela estranha angustia,
Brindava os meus dias,
Dizia-lhe...,
Amanhã escolherei o destino fatal!
Já que por certo,
Existem momentos,
Em que conseguimos viver uma vida plena de sentido(s)...
Hoje...,
Voo até ti na esperança de poder pousar sobre o teu colo,
De sentir as tuas suaves mãos no meu já enrugado rosto,
De sentir o odor da tua doce pele,
De sentir a magia do teus lábios,
Dos teus beijos...
De ouvir as tuas ternas histórias.
Histórias simples,
Mas justas.
Com a exacta duração,
Daquilo que somos.
Deixo cair sobre ti,
A morada de um coração sentido,
Histórias simples,
Mas justas.
Com a exacta duração,
Daquilo que somos.
Deixo cair sobre ti,
A morada de um coração sentido,
Magoado...,
Exausto...,
Mas sem receio.
Deslizo...,
Nessa alquimia de luz,
Respiração,
Sensações plenas de vertigem...,
Enriquecidas...,
Pelo constante desejo de mergulhar,
Nessa água doce e calma...,
Mas repleta de emoções...
Desta nova vida!
.)
2 comentários:
Continuo a percorrer os mesmos caminhos, procurando outros, sem os encontrar.
Apenas um profundo silêncio...
E onde estou, vejo a quinta que não é minha,
os cavalos que não são meus,
e o imenso verde na minha frente que me conduz não sei para onde ...
Se calhar, para fugir ao silêncio de mais uma semana.
Depois uma nova semana e tudo muda: passo a ser Mãe, mais responsabilidade e o corropio do trabalho-casa ...
mas, felizmente, não haverá o silêncio.
E depois voltará o silêncio ...
E do outro lado, o Mar. o meu amigo e infinito Mar,
que agora pouco me encontra, mas que me reencontrará no próximo Verão.
Apesar do profundo silêncio, sobretudo do mês de Novembro,
não vou deixar de sorrir e sonhar...
Quem sabe um dia ...
o Sonho comande a Vida, como diz A. Gedeão ...
Viva a VIDA.
Um Beijo
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