Ao nível das relações, há cada vez menos espaço mental e físico para alimentar e aguentar uma relação, dada a velocidade a que vivemos.
O problema é que nesta sociedade, que já não nos incita a pensar, uma vez que quando estamos tristes ou ansiosos o mais fácil é tomarmos um comprimido para nos ajudar a superar o problema sem perdermos muito tempo, o direito a felicidade individual é completamente inquestionável. Se todos nós temos direito à felicidade individual e uma relação a dois passa a ser a difícil conjugação de duas liberdades, as coisas podem de facto complicar-se.
Como a nossa sociedade tem subjacente a ideologia de que quem não está bem muda-se, há pessoas que simplesmente desistem e fazem muito pouco para salvar a relação, sendo que as crises nem sempre são definitivas e inultrapassáveis e podem mesmo, depois de ultrapassadas, reforçar uma relação.
O problema é que nesta sociedade, que já não nos incita a pensar, uma vez que quando estamos tristes ou ansiosos o mais fácil é tomarmos um comprimido para nos ajudar a superar o problema sem perdermos muito tempo, o direito a felicidade individual é completamente inquestionável. Se todos nós temos direito à felicidade individual e uma relação a dois passa a ser a difícil conjugação de duas liberdades, as coisas podem de facto complicar-se.
Como a nossa sociedade tem subjacente a ideologia de que quem não está bem muda-se, há pessoas que simplesmente desistem e fazem muito pouco para salvar a relação, sendo que as crises nem sempre são definitivas e inultrapassáveis e podem mesmo, depois de ultrapassadas, reforçar uma relação.
Com estes textos não pretendo fazer qualquer juízo de valor sobre as opções de cada um, já que em ultima estância cabe a cada um de nós dar o rumo que pretendemos a nossa vida.
Entendo somente que essa opção deva ser realizada após um reflectido amadurecimento das ideias e ponderadas as várias opções.
Sei por experiência própria que nem sempre a entrega e o envolvimento junto de outra pessoa é a solução.
Acho e acredito que só seremos verdadeiramente felizes quando começarmos por nós aceitar a nós próprios como seres imperfeitos que somos e dermos valor, e atenção, a pequenos milagres do quotidiano da vida.
São pois a comunhão e a partilha desses múltiplos momentos da nossa curta existência diária em que reside a verdadeira felicidade.
O amor só existe quando a pessoa com quem optamos por partilhar a nossa vida fala a mesma linguagem que nós.
Se tal não acontece o amor ainda será possível desde que exista, da parte de ambos, o interesse pela busca dessa linguagem universal e comum.
Então tudo se tornará mais fácil, as vidas outrora distantes se complementaram de forma continua como se o amanhã já fosse hoje e o passado nunca tenha deixado de ser presente.