quarta-feira, 29 de agosto de 2007

ANSEIOS


Pesada a atmosfera
Que nos envolve!
Nada dissolve
Este nevoeiro
Enrolado como era.
Aos parapeitos
Húmidos ......
PEga-se a nós
O nevoeiro,
Denso,
Pesado,
Carregado sobre nós,
Sobre o corpo e sobrea a alma,
Arrevesado,
Miasmento,
Pardacento,
Pegajoso,
Brumoso,
Condensado ....O ambiente que nos envolve,
Nos enrola,
Nos desconsola,
Nos chove dentro da alma,O ambiente de tortura,
De amargura,
De ansiedade ....
De anseios de luz pura,
De claridade.
E para lá do nevoeiro,
E de toda a podridão,
Brilha o sol reverberante,
Estonteante
De luz, de calor e de acção.
E para lá deste ambiente,
Sente
A minha intuição
E a minha razão,
O calor ardente
Duma ressurreição.....
Vontade indómita,
Crua, desempoeirada,

Ou o sol desencadeia a trovoada,
Dissipando esta vida atormentada,
Desfazendo o nevoeiro
Ou teremos de fugir nós para o sol
Ao acaso, aos baldões,
Lutando a cada hora ....

Ou vem o sol para dentro
Ou irei eu para fora ....

1 comentário:

Anónimo disse...

Há chuva que rega e Sol que seca.
Há chuva que seca e Sol que refresca.
Há chuva que seca e Sol que rega.
Há Sol que rega e chuva que seca.

Este provérbio popular serve para dizer que sol somos nós que o fazemos.
O sol está em nós e naqueles que amamos. Daí que digamos "Tu és o meu sol".
Talvez o sol seja um bocado como o Natal... é quando um homem quiser!