Emerge da noite e do silêncio o poema,
Habitante da essência dos meus sentimentos.
O poema que me levará no tempo
E passarei entre as mãos
E diante dos olhos livres e límpidos de quem lê.
Sua passagem se confundirá
Com os assovios do vento
Com o rumor dos oceanos.
Ele encontrará uma praia de areias claras
Aonde possa se estender ao sol.
O poema morará inteiro no espaço mais aberto
De ar claro nas tardes lisas e eternas.
Quando eu já não existir mais,
O poema de asas brancas no vôo que lhe coube
Irá pousar em alguém que se fundirá a ele,
Entre paredes densas,
Quando na profunda e devoradora solidão.
Então ele emergirá, mais uma vez,
Da noite, do silêncio, como um cais seguro,
Ou quem sabe
Uma mão aberta e na palma uma esperança.
Antonio Miranda Fernandes
Habitante da essência dos meus sentimentos.
O poema que me levará no tempo
E passarei entre as mãos
E diante dos olhos livres e límpidos de quem lê.
Sua passagem se confundirá
Com os assovios do vento
Com o rumor dos oceanos.
Ele encontrará uma praia de areias claras
Aonde possa se estender ao sol.
O poema morará inteiro no espaço mais aberto
De ar claro nas tardes lisas e eternas.
Quando eu já não existir mais,
O poema de asas brancas no vôo que lhe coube
Irá pousar em alguém que se fundirá a ele,
Entre paredes densas,
Quando na profunda e devoradora solidão.
Então ele emergirá, mais uma vez,
Da noite, do silêncio, como um cais seguro,
Ou quem sabe
Uma mão aberta e na palma uma esperança.
Antonio Miranda Fernandes