Escondemo-nos, silenciamo-nos, abdicamo-nos do ser próprio que somos para nos moldarmos ao ser amado…
O medo de ferir, abrir diálogos passados para não por em causa um futuro incerto, quase sempre com os dias contados…
O espelho do quarto, o nosso melhor confidente, e aquele corpo que se arrasta sem forças para mais… o silêncio…
Existe sempre um dia em que a alma diz “BASTA”, como um grito fechado numa gaveta empoeirada pelo peso do tempo; há sempre um dia em que acordamos fartos de viver o que ainda não existe e queremos fugir do que já vivemos, fugir de nós, fugir de tudo e de todos…
Hoje atrevo-me a falar desses dias em que o mundo cai sobre as nossas costas sem que o possamos mais suster. Desse mundo aonde o silencio e o amanhã são almas gémeas que acabamos por sacrificar tudo o que ficou para trás, tudo o que foi bom, tudo o que deixou de ser, hoje, aqui e agora.
O medo de ferir, abrir diálogos passados para não por em causa um futuro incerto, quase sempre com os dias contados…
O espelho do quarto, o nosso melhor confidente, e aquele corpo que se arrasta sem forças para mais… o silêncio…
Existe sempre um dia em que a alma diz “BASTA”, como um grito fechado numa gaveta empoeirada pelo peso do tempo; há sempre um dia em que acordamos fartos de viver o que ainda não existe e queremos fugir do que já vivemos, fugir de nós, fugir de tudo e de todos…
Hoje atrevo-me a falar desses dias em que o mundo cai sobre as nossas costas sem que o possamos mais suster. Desse mundo aonde o silencio e o amanhã são almas gémeas que acabamos por sacrificar tudo o que ficou para trás, tudo o que foi bom, tudo o que deixou de ser, hoje, aqui e agora.