Naquela noite sob um banho de luar celebramos a vida com um beijo, tendo como única testemunha o mar.
Enquanto os teus termos dedos me afagavam o cabelo e o pescoço, os nossos olhos brilhavam intensamente.
Esses olhos que ondulam com o simples calor que acaricia as dunas deste nosso deserto. Ao mudarem de cor reflectem a alegria primaveril dos girassóis, dos malmequeres e das papoilas.
Mas a ternura, essa comprimia as rugas de expressão desses nossos rostos.
Ali imperava o silêncio, mas esse não era incómodo, já que era um silêncio acolhedor, carinhoso, implícito de súplica, silencioso, misterioso e ávido de promessas.
Fazendo uso das pontas dos dedos, dessa tua mão, seguraste-me o queixo e repuxaste-me os lábios como quem exige a existência de um fogo.
Enquanto os teu lábios eram delicadamente mordidos pelos dentes, revelava-se a tua timidez lasciva e carente de labaredas.
A respiração, essa fazia adivinhar que as palavras que estavam por nascer ainda não haviam sido anunciadas.
Enquanto o perfume dos fluidos corriam livremente, o corpo exigia da alma um sacrifício, na expectativa de que não existissem amarras ou limites …, até se libertarem para sempre …, para lá dos céus….
Enquanto os teus termos dedos me afagavam o cabelo e o pescoço, os nossos olhos brilhavam intensamente.
Esses olhos que ondulam com o simples calor que acaricia as dunas deste nosso deserto. Ao mudarem de cor reflectem a alegria primaveril dos girassóis, dos malmequeres e das papoilas.
Mas a ternura, essa comprimia as rugas de expressão desses nossos rostos.
Ali imperava o silêncio, mas esse não era incómodo, já que era um silêncio acolhedor, carinhoso, implícito de súplica, silencioso, misterioso e ávido de promessas.
Fazendo uso das pontas dos dedos, dessa tua mão, seguraste-me o queixo e repuxaste-me os lábios como quem exige a existência de um fogo.
Enquanto os teu lábios eram delicadamente mordidos pelos dentes, revelava-se a tua timidez lasciva e carente de labaredas.
A respiração, essa fazia adivinhar que as palavras que estavam por nascer ainda não haviam sido anunciadas.
Enquanto o perfume dos fluidos corriam livremente, o corpo exigia da alma um sacrifício, na expectativa de que não existissem amarras ou limites …, até se libertarem para sempre …, para lá dos céus….
1 comentário:
Há que transformar o deserto comum num oásis.
E
não esquecer que,o deserto possui um céu de estrelas ÚNICO.
Enviar um comentário