Sabes já não adianta...
Já não adianta escrever
Poemas e mais poemas
Tentando entre eles esconder
Uma parte do meu sofrer
E a cor dos meus dilemas...
Não adianta escrever a toda a hora
Poemas e poemas sem fim
Como estou fazendo agora
No intento de por para fora
O que explode dentro de mim...
Nem sei porque me atrevo
Fazer dos poemas que escrevo
Retalhos de uma paixão
Dou-lhes asas para poderem voar
Mas acabam por desaguar
Nas águas desta desilusão...
Hoje o que eu queria
Era fazer algo diferente
Viajar na magia
Embalar-me numa melodia
E adormecer muito docemente...
Queria andar pelo céu e procurar
Uma estrela que fosse só minha
Uma estrela para ser meu par
E comigo caminhar
Nesta longa e fria estrada que se avizinha...
Hoje eu queria poder andar
Nos flocos das nuvens para aliviar
O cansaço da minha dor.
Queria aprender a sorrir
E nunca mais confundir
Amizade com amor...
Hoje queria ver a chuva cair
Salpicando o rosto do mar
Queria ver o amor florir
E de novo poder sentir
Aquela vontade de amar...
Hoje eu queria viajar
Nos braços da noite estrelada
Queria com ela dançar
Até ver o sol raiar
Das entranhas da madrugada...
Queria sentir o calor da noite afável
Juntar os pedaços do meu coração
E nesse momento agradável
Ver se ela ainda é responsável
Pelos impulsos desta minha paixão.
Hoje eu realmente queria...
sexta-feira, 27 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
"Quando Chegares..."
Espero-te assim...
Assim...
No mais puro
E sentido silêncio.
Mas...
Quando chegares...
Mas quando chegares,
não digas nada!
Quero...
Quero que me fales apenas
com esse teu divino corpo
entrelaçado no meu.
Para ficarmos eternamente assim....
Assim...
No mais puro
E sentido silêncio.
Mas...
Quando chegares...
Mas quando chegares,
não digas nada!
Quero...
Quero que me fales apenas
com esse teu divino corpo
entrelaçado no meu.
Para ficarmos eternamente assim....
"O Beijo"
Ontem,
Quando de mim te despediste,
Naquela sala do "chat",
E me mandaste um beijo,
Eu perguntei-te:
– Onde?
Sem querer,
Satisfizeste o meu desejo,
Quando disseste:
– Na tua boca!
Fechei os olhos e imaginei
Tal e qual me falaste.
Bateu forte o meu coração.
Meu Deus, que coisa louca!
Até senti o gosto da tua boca,
Quando, na imaginação
Me beijaste....
Tua boca,
Eu nem sabia
Que era assim,
Tão macia.
E o teu beijo tão molhado,
Demorado,
Fez um estrago em mim.
Ocupou meu pensamento
E eu fiquei todo tempo
Querendo
Outro beijo assim!
Quando de mim te despediste,
Naquela sala do "chat",
E me mandaste um beijo,
Eu perguntei-te:
– Onde?
Sem querer,
Satisfizeste o meu desejo,
Quando disseste:
– Na tua boca!
Fechei os olhos e imaginei
Tal e qual me falaste.
Bateu forte o meu coração.
Meu Deus, que coisa louca!
Até senti o gosto da tua boca,
Quando, na imaginação
Me beijaste....
Tua boca,
Eu nem sabia
Que era assim,
Tão macia.
E o teu beijo tão molhado,
Demorado,
Fez um estrago em mim.
Ocupou meu pensamento
E eu fiquei todo tempo
Querendo
Outro beijo assim!
"Molha-me "
Seca-me gentilmente,
demoradamente...
seca-me devagar,
com suavidade...
até me deixares bem molhado
Vamos dar um mergulho?
Apetece-me
Beijar-te dentro de água,
misturar as minhas mãos com as ondas que te acariciam.
Vamos mergulhar um com o outro,
envoltos pela frescura da água que nos protege e nos esconde.
Quem passa e nos vê, não vai imaginar o que os nossos dedos exploram,
o que as nossas mãos acariciam...
Dá-me
a tua língua
para que me sacie
da fome que tenho de ti.
É macia,
saborosa...
como veludo
ou cetim...
demoradamente...
seca-me devagar,
com suavidade...
até me deixares bem molhado
Vamos dar um mergulho?
Apetece-me
Beijar-te dentro de água,
misturar as minhas mãos com as ondas que te acariciam.
Vamos mergulhar um com o outro,
envoltos pela frescura da água que nos protege e nos esconde.
Quem passa e nos vê, não vai imaginar o que os nossos dedos exploram,
o que as nossas mãos acariciam...
Dá-me
a tua língua
para que me sacie
da fome que tenho de ti.
É macia,
saborosa...
como veludo
ou cetim...
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