quinta-feira, 15 de maio de 2008

"Dois Lados do Mesmo Adeus"



Nunca quis saber nunca quis acreditar

Que tu irias partir não podias cá ficar nunca quis escutar muito menos quis ouvir

O teu silêncio que avisava a intenção de não voltar

Podes crer

Bem que me disseram para nunca me agarrar a uma pessoa a um lugar

Podes crer

Se um homem nunca chora para que servem estes olhos se não podem mais te ver

Queria ver queria saber

O que fazias que estás aqui a observar

Tás a ver tás a perceber

Podes ser que um dia a gente volte a se encontrar

Agora embora, agora sem demora

Deixa-me ficar aqui sozinho p´ra pensar

Embora agora que a minha alma chora

Como disse alguém

Vou-me perder para me encontrar.





Caem como folhas
lágrimas no seu rosto
suavemente descem
deixam-lhe o desgosto



entre dois suspiros
sopro-lhe na face sem favor
abre-se a janela
tenta um disfarce



Aperta-me a mão
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Deixo-me ficar




Nunca quis saber nunca quis acreditar
Que tu irias partir não podias cá ficar nunca quis escutar muito menos quis ouvir
O teu silêncio que avisava a intenção de não voltar
Podes crer
Bem que me disseram para nunca me agarrar a uma pessoa a um lugar
Podes crer
Se um homem nunca chora para que servem estes olhos se não podem mais te ver
Queria ver queria saber
O que fazias que estás aqui a observar
Tás a ver tás a perceber
Podes ser que um dia a gente volte a se encontrar
Agora embora, agora sem demora
Deixa-me ficar aqui sozinho p´ra pensar
Embora agora que a minha alma chora
Como disse alguém
Vou-me perder para me encontrar.



Esse choro triste
Desespero seu
P´ra tentar dizer
Nada se perdeu



Pede-me que fique mais
Por um segundo eterno
Como se quisesse ter
O meu beijo terno



Aperta-me a mão
Ri por um instante
Deixo-me ficar
Só por esse instante



Nunca quis saber nunca quis acreditar
Que tu irias partir não podias cá ficar nunca quis escutar muito menos quis ouvir
O teu silêncio que avisava a intenção de não voltar
Podes crer
Bem que me disseram para nunca me agarrar a uma pessoa a um lugar
Podes crer
Se um homem nunca chora para que servem estes olhos se não podem mais te ver
Queria ver queria saber
O que fazias que estás aqui a observar
Tás a ver tás a perceber
Podes ser que um dia a gente volte a se encontrar
Agora embora, agora sem demora
Deixa-me ficar aqui sozinho p´ra pensar
Embora agora que a minha alma chora
Como disse alguém
Vou-me perder para me encontrar.









Letra: Manuel Lourenço e Miguel A. Majer


Musica: Manuel Lourenço


"Donna Maria"


É sem duvida um dos mais interessantes projectos da moderna musica Portuguesa.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

"Vou deixar que a Noite Venha..."


Vou deixar que a noite venha sorrateira e me transforme em Super Homem, Tartaruga Ninja, num Príncipe encantado, ou muito simplesmente num menino homem cheio de sonhos.


Vou deixar que a noite venha e me envolva no seu manto de brilho e ilusões e que as estrelas me indiquem o caminho de um novo amanhecer.


Vou deixar que a noite venha e a lua no horizonte me envolva na minha existência, no meu corpo meio desnudado e salpicado de luz.


Vou deixar que a noite venha e que as estrelas brilhem como velas para iluminarem o meu corpo, a minha alma, o meu querer, para que eu possa sonhar, sonhos de menino crescido.


Vou deixar que a noite venha e deixe cair a máscara que coloco durante o dia e arranje coragem para dizer-te o quanto te quero!


Vou deixar que a noite venha e os anjos me envolvam num sono reparador que transforme os sonhos em realidades, os medos em coragem e as desilusões em ilusões!

Vou deixar que a noite venha e esperar que Tu sejas franca, frontal, grande sonhadora, e que não toleres a hipocrisia e abomines o cinismo.

Vou deixar que a noite venha e esperar que sejas possuidora de um grande sentido de humor, sejas verdadeira, fiel e prezes aquilo que demais precioso a vida tem... a amizade sincera


Vou deixar que a noite venha para acreditar que amanhã estarás comigo, ao meu lado, e quem sabe nunca venhas a quer partir.


Vou deixar que a noite venha


Simplesmente…

terça-feira, 13 de maio de 2008