quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

... " Last Chistmas " ... " Ultimo Natal "...





















.)


Interprete: Cascata



Oooh

Last Christmas I gave you my heart

But the very next day you gave it away

This year to save me from tears

I'll give it to someone special

Last Christmas I gave you my heart

But the very next day you gave it away

This year to save me from tears

I'll give it to someone special - special

Once bitten and twice shy

I keep my distance but you still catch my eye

Tell me baby do you recognize me?

Well it's been a year and it doesn't surprise me

Happy Christmas




I wrapped it up and sent it with a note

Saying I love you I meant it

Now I know what a fool I've been

But if you kissed me now I know you'd fool me again




Last Christmas I gave you my heart

But the very next day you gave it away

This yeart to save me from tears

I'll give it to someone special - special




Last Christmas I gave you my heart

But the very next day you gave it away

This yeart to save me from tears

I'll give it to someone special - special




Oooh baby

A crowded room friends with tired eyes

I'm hiding from you and your soul of ice

My god! I thought you were someone to rely on

Me? I guess I was a shoulder to cry on

A face on a lover with a fire in heart

A man uncoverered but you tore me apart

Oooh

Now I've found a real love you'll never fool me again

Last Christmas I gave you my heart

But the very next day you gave it away

This year to save me from tears

I'll give it to someone special - special

Last Christmas I gave you my heart

But the very next day you gave it away

This year to save me from tears

I'll give it to someone special - special

A face on a lover with a fire in heart

A man uncoverered but you tore me apart

Oooh baby next year

I'll give it to someone special -I'll give it to someone special


.)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

... " Canção de Madrugar " ...


DE LINHO TE VESTI
DE NARDOS TE ENFEITEI
AMOR QUE NUNCA VI
MAS SEI.

SEI DOS TEUS OLHOS ACESOS NA NOITE
SINAIS DE BEM DESPERTAR
SEI DOS TEUS BRAÇOS ABERTOS A TODOS
QUE MORREM DEVAGAR


SEI MEU AMOR INVENTADO QUE UM DIA
TEU CORPO PODE ACENDER
UMA FOGUEIRA DE SOL E DE FÚRIA
QUE NOS VERÁ NASCER

IREI BEBER EM TI
O VINHO QUE PISEI
O FEL DO QUE SOFRI
E DEI
DEI DO MEU CORPO UM CHICOTE DE FORÇA
RASEI MEUS OLHOS COM ÁGUA
DEI DO MEU SANGUE UMA ESPADA DE RAIVA
E UMA LANÇA DE MÁGOA
DEI DO MEU SONHO UMA CORDA DE INSÓNIAS
CRAVEI MEUS BRAÇOS COM SETAS
DESCOBRI ROSAS ALARGUEI CIDADES
E CONSTRUÍ POETAS

E NUNCA TE ENCONTREI
NA ESTRADA DO QUE FIZ
AMOR QUE NÃO LOGREI
MAS QUIS.
SEI MEU AMOR INVENTADO QUE UM DIA
TEU CORPO HÁ-DE ACENDER
UMA FOGUEIRA DE SOL E DE FÚRIA
QUE NOS VERÁ NASCER
ENTÃO:
NEM CHOROS, NEM MEDOS, NEM UIVOS, NEM GRITOS,
NEM PEDRAS, NEM FACAS,
NEM FOMES, NEM SECAS, NEM FERAS,
NEM FERROS, NEM FARPAS, NEM FARSAS,
NEM FORCAS, NEM CARDOS, NEM DARDOS,
NEM GUERRAS .

Letra: José Carlos Ary dos Santos


Música: Nuno Nazareth Fernandes


Susana Felix

... " Cavalo à Solta " ...



Minha laranja amarga e doce
Meu poema feito de gomos de saudade
Minha pena pesada e leve
Secreta e pura
Minha passagem para o breve
Breve instante da loucura

Minha ousadia, meu galope, minha rédia,
Meu potro doido, minha chama,
Minha réstia de luz intensa, de voz aberta
Minha denúncia do que pensa
Do que sente a gente certa

Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro
Cavalo à solta pela margem do teu corpo
Minha alegria, minha amargura,
Minha coragem de correr contra a ternura

Minha laranja amarga e doce
Minha espada, meu poema feito de dois gumes
Tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corcel que não sussego
À desfilada no meu peito

Por isso digo canção castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma
Amante, amigo
Por isso canto, por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo
Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura

Composição: José Carlos Ary dos Santos






Viviane



..." Estrela da Tarde "....



Era a tarde mais longa de todas as tardes
Que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas
Tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
Tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste
Na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhamos tardamos no beijo
Que a boca pedia
E na tarde ficamos unidos ardendo na luz
Que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto
Tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite,
Para haver outro dia.

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.

Foi a noite mais bela de todas as noites
Que me aconteceram
Dos noturnos silêncios que à noite
De aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois
Corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.

Foram noites e noites que numa só noite
Nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites
Que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles
Que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto
Se amarem, vivendo morreram.

Eu não sei, meu amor, se o que digo

É ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo
E acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste
Dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida
De mágoa e de espanto.
Meu amor, nunca é tarde nem cedo
Para quem se quer tanto!

Composição: Ary dos Santos
Música: Fernando Tordo







Mafalda Arnauth

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Camané ... " Sei de um Rio "...



A simplicidade que caracteriza as actuações de Camané,
transparecem aqui no preto e branco com que decidiu vestir
uma das ruas típicas, desta Nossa cidade, de Lisboa.

Harmonizando a sua postura com as palavras do fado canção “Sei de um rio”,
com letra do poeta Pedro Homem de Mello e música de Alain Oulman,
foi o tema eleito para o primeiro single do seu ultimo trabalho “Sempre de Mim”.

...Simplesmente arrepiante









Sei de um rio, sei de um rio
Em que as únicas estrelas nele sempre debruçadas
São as luzes da cidade
Sei de um rio, sei de um rio
Onde a própria mentira tem o sabor da verdade
Sei de um rio…
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede, mas o sonho continua
E a minha boca até quando ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio, sei de um rio
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede, mas o sonho continua
E a minha boca até quando ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio, sei de um rio
Sei de um rio, até quando


Pedro Homem de Melo – Alain Oulman
in Sempre de Mim, 2008